Tenho convicção de que em cada geração há um(a) Messias. Na verdade, não apenas um(a), mas um número considerável. Estão sempre aí, à disposição da humanidade. Uma penca deles. Se não salvam o mundo, é porque o mundo não vê, não quer, não deixa. A riqueza de pessoas se dispondo à política neste momento no Brasil, em confronto trágico com a decadência que é eleita no lugar deles, só me confirma nessa convicção. Acho que se eu fosse Messias, já tinha me enchido, e mandava a humanidade se lixar. Mais do que de paciência santa, Messias precisa de paciência infinita (do tipo da do Lula). Certamente não é o meu caso. Por quanto tempo a Shechiná vai continuar exilada? Tendo de fugir sem descanso de um lugar para outro? E só vai restar insistir na oração “Perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”? Na velocidade em que o Planeta está sendo destruído, talvez tenhamos pouco tempo de prazo. Antes de voltarem aquelas ondas. Então estou mudando a oração para: “Desperta-os, para que passem a saber o que fazem duma porra duma vez”. Talvez só mesmo com milagre.